Gostaria de saber onde está o Ministério Publico nessas horas. Segundo a declaração do Secretario de Planejamento de Balneário Camboriú ao Jornal Diarinho, mais trechos de ruas serão vendidos, a desculpa é que eles são considerados inúteis, já que estão vendendo tudo o que é inútil, poderíamos vender os vereadores, prefeitos, secretários e outros políticos de Balneário Camboriú, tendo em vista a tese da inutilidade, porém poderíamos estende a nível nacional e vender todos os políticos, o difícil seria algum interessado, mas quem sabe algum País tenha interesse em montar uma faculdade especializada com nossos políticos ou tenham a intenção de estuda-los.
O que estaria motivando tal ganancia e pressa nas vendas desses terrenos que serviriam para a construção de creches, ou instalações de prédios públicos, como a Secretaria de Educação, EMASA, COSIP, entre outras que estão em prédios locados que custam uma fortuna ao município, áreas verdes, bosques, praças temáticas, parques, áreas de lazer como pistas de skate, BMX, quadra de futebol, volei, etc. Vamos ser sinceros a área é inútil ou está sendo útil para o bolso de alguém? Qual interesse esta por traz disto, o que estaria motivando os vereadores a aprovar tal projeto, onde foram aplicados os valores da vendas anteriores, e onde serão as atuais. A desculpa que o município precisa de dinheiro não procede tendo em vista que Balneário teria recursos suficientes para aumentar sua reserva de terrenos, tendo em vista que arrecada mais de R$ 300 milhões / ano, arrecadação maior que muitos municípios que possuem um extensão territorial 5 vezes maior.
Quanto ao valor da área de 264,93m² entre a rua 981 e 1001, ao qual a prefeitura pede R$ 300 mil, só para se ter uma noção um aluguel de uma sala comercial de 100m² na Avenida Brasil custa R$ 130 mil/ano, em média um terreno na localidade tem valor de venda por m² de R$ 2 a 5 mil, eu não estive na localidade por isso não vou dar o valor correto. Uma coisa que acho muito estranho é que existem inúmeros imóveis inclusive hotéis que já deveriam ter ido a leilão por deverem impostos para a prefeitura e com tais a administração não se preocupa em vender para resgatar o dinheiro, será qual o motivo?
Abaixo, parte da matéria do Jornal Diarinho de 02 e 03 de Julho, nas bancas:
Negociar rua virou algo lucrativo no Balneário Camboriú. A prefa pede R$ 300 mil pra área de 264,93 metros que fica atrás de três edifícios e de um terreno baldio, e que está tomada pelo mato.
O secretário de Planejamento Auri Pavoni explica que a ideia é vender a área porque ela se tornou inútil pro município. Ele conta que há mais de 10 anos os terrenos ao redor foram sendo vendidos e o espaço público acabou preso entre as construções. “Há muito tempo atrás existia ali uma rua projetada e venderam um trecho”, lembra.
Auri afirma que o povão terá que se acostumar com a venda de vias. O abobrão conta que a prefa tem planos de negociar mais alguns trechos de ruas e até becos. O próximo alvo é uma área de mais de mil metros, numa rua projetada no bairro Pioneiros. Ainda não há projeto pra negociação do espaço.
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