O solicitante que nos últimos dias precisou dar entrada no pedido do seguro desemprego pode ter real noção de como estão funcionando as coisas, serviço que antes era prestado em conjunto com o SINE, ficou a cargo unicamente do Ministério do Trabalho de Balneário Camboriú, que além de atender os moradores do município passou a atender os moradores da localidade de Tijucas até Camboriú devido a implantação da alteração da Lei e do novo sistema.
Mas não foi apenas a demanda de solicitantes o maior problema e sim a redução no número de atendimentos que antes da alteração do sistema era 70 pessoas/dia e foi alterado para apenas 20. A falta de informação e desencontros nas mesmas prestadas pelos funcionários da agencia (pareciam estar mais perdidos que cegos em tiroteio), deixavam muitos irritados.
Presenciei os fatos por duas semanas, no inicio da semana passada as 20 senhas eram liberadas a a partir das 13hs, na sexta-feira a senha que deveria ser liberada as 13hs foi liberada com antecedência as 09hs, o que deixou irritados os que tentam por mais de três vezes dar entrada no beneficio, pessoas que vieram de Tijucas, Itapema, Porto Belo,.... Já na Segunda-feira e terça-feira o atendimento foi normal, na quarta-feira passou novamente ser por senha e apenas 20, estranho se nos dois dias conseguiram atender aproximadamente 90 pessoas/dia, qual a logica de voltar a atender apenas 20.
Na quarta-feira os solicitantes tiveram que aguardar na rua (fora das dependências do MTE) até as 13hs, quando foram chamados para pegarem suas senhas. Muitos já aguardavam desde as 06:45hs para conseguirem ter direito a um beneficio que é de pleno direito do cidadão brasileiro. Com tal fato até a proprietária da loja de colchões ficou indignada, pois os que ali aguardavam sujaram os vidros da loja (digitais).
O atendimento poderia ser normal, mas estranhamente estavam operando com se estivessem em estado de greve. A desculpa para tal seria que o MTE tinha apenas uma senha para dar entrada nos pedidos. Uma vergonha como sempre implantam as regras mas não implantam o sistema operacional que seria essencial para tal.
Um fato que me chamou muito a atenção, para que 04 estagiarios no MTE, se no período que estive lá apenas uma trabalhava enquanto os demais ficavam conversando e na hora do atendimento um atrapalhava o outro.
Outro ponto relevante, qual o interesse de uma pessoa revoltada com a situação, abrir uma porta de vidro na madrugada e arrancar os cartazes que informavam o atendimento limitado a 20 senhas, se ocorreu ou não eu não sei, mas é estranho.
Ontem no período que estive no local uma guarnição da Policia Militar compareceu, informando que tinham recebido o chamado que estava ocorrendo baderna e vias de fato ( agressões físicas ) no local. Após a saída da PM chegou ao local uma guarnição da Guarda Municipal que ficou nas imediações, o motivo para tal é que os funcionários do MTE estavam trabalhando com medo de sofrerem agressões ou de alguém danificar as instalações do MTE, não seria para menos com tantos desencontros nas informações não demoraria muito para alguém perder a paciência.
Quanto ao funcionário (MTE) que declarou em conversa com sua colega, que não entendia a pressa dos que queriam dar entrada no Seguro-desemprego, pois existe um prazo de 120 dias, dou a seguinte dica fica 120 dias sem salario (remuneração) e depois voltamos a conversar, tendo em vista que após a solicitação demora 30 dias para vir a primeira parcela. Sem falar que quem solicita o beneficio são assalariados que não possuem uma reserva financeira e ganham muito abaixo de um funcionário do MTE efetivo.
Hoje o atendimento é para ser normal, tenho até que passar para ver.
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