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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bermuda feita com lixo hospitalar do Hospital do Coração de Balneário Camboriú





Fonte: http://contextolivre.blogspot.com/2011/10/consumidor-comprou-bermuda-com.html?spref=fb

 

Consumidor comprou bermuda com logomarca do Hospital do Coração de Balneário Camboriú

 Atualizado às 12h30min 

Logomarca do Hospital do Coração
O internauta Joel Carlos da Silva Arruda, 26 anos, fez uma denúncia ao Portal NE10, na tarde desta quarta-feira (19), informando que comprou uma bermuda há um ano no camelódromo da Avenida Dantas Barreto, Centro do Recife, com a logomarca de dois hospitais brasileiros nos bolsos.
Os tecidos dos bolsos da bermuda têm as logomarcas dos hospitais Santa Casa, em Belo Horizonte, e Coração Balneário Camboriú, em Santa Catarina. "Possivelmente esses tecidos também vieram de polos de confecções do Agreste de Pernambuco", desconfia Joel Carlos.
O técnico em administração acrescentou que, em meio a repercussão sobre o caso na mídia, deduziu que poderia encontrar em suas bermudas bolsos com as irregularidades denunciadas, já que provavelmente elas vêm do interior do Estado. "Eu costumo comprar roupas no camelódromo e achei as logomarcas em uma das minhas bermudas. Na próxima vez vou verificar esse detalhe antes de adquirir a peça", diz.
Joel ainda disse que não descartou a bermuda. "Eu não vou jogar fora porque já faz muito tempo que comprei, acho que agora ela não me oferece mais nenhum risco de saúde", conforma-se.
Outros hospitais brasileiros
A TV Jornal de Caruaru recebeu a denúncia de um consumidor que disse ter comprado uma bermuda na Feira da Sulanca de Caruaru com marcas de hospitais brasileiros nos bolsos.
As logomarcas são da Casa Provincial de Fortaleza, no Ceará, e do centro cirúrgico do Hospital Santa Tereza, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. É a primeira denúncia do tipo envolvendo unidades de saúde do Brasil.
Equipes da Polícia Federal e da Apevisa estão no depósito do Império do Forro de Bolso, em Santa Cruz do Capibaribe, para investigar as denúncias de crime ambiental e contrabando.
O dono da empresa é investigado pelas Polícia Federal e Civil, além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Receita Federal.
O caso do lixo
Na terça-feira (11) foi encontrado o primeiro contêiner, com 23 toneladas de lençóis sujos, seringas, luvas usadas e cateteres.
O segundo, na quinta-feira (13), com o mesmo peso, continha lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebê com identificação de vários hospitais norte-americanos.
Os materiais embarcaram no Porto de Charleston, na Carolina do Sul, e foram importados por uma empresa de Santa Cruz do Capibaribe, município do polo têxtil pernambucano, no agreste.
A documentação das cargas dos dois contêineres apreendidos indicava se tratar de "tecido de algodão com defeito".
Com a colaboração do Prof. DiAfonso do Terra Brasilis

Leia também: Lençol usado de hospital brasileiro também é vendido em lojas

Lixo hospitalar da Clinica São Lucas também pode ter sido utilizado. 

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