Construtora Thá, pretende construir um Mega Resort em uma área de preservação permanente. A praia de Taquarinhas é uma das poucas praias preservadas no Brasil e em breve toda essa preservação e suas belezas naturais poderá deixar de existir, devido a um simples fato a ganância de investidores e políticos e funcionários públicos que são favoráveis a obra.
Representantes do município de Balneário Camboriú e FATMA mostram-se favoráveis e acreditam que uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) ajudaria mais com a preservação do que apenas APA (Área de Proteção Ambiental), $eria mais intere$$ante a empre$a privada trabalhando pelo Meio Ambiente, a de$culpa seria que o Estado não possui maquinário suficiente para fiscalizar os Meios Ambientes (onde esta o dinheiro destinado a preservação do Meio Ambiente?).
Parabéns ao MPF e ao IBAMA e as Ong´s e grupos que são contra essa perda incalculável, e um desrespeito contra a legislação que já definiu a área como preservação permanente. Meus sinceros parabéns ao Sr Juiz Nelson Gustavo Mesquita Ribeiro Alves que manteve a liminar. O mesmo estendo ao Deputado Estadual Sargento Soares que vem apoiando a PL nº. 612/09
Thá quer 100 milhões de reais de indenização pela área, basta saber quanto foi pago pela área, na data da compra, a área já era APA. Ai caracteriza que o investidor assumiu o risco ou tinha interesses escusos. Cabe ao governo apenas indenizar o investidor sobre o valor de compra corrigidos monetariamente e não pela especulação imobiliária.
Vale ressaltar que Taquarinhas é um dos últimos recantos intactos do litoral catarinense. A orla da praia é completamente preenchida pela mata atlântica, formando um contraste do azul do mar com o verde da mata. A praia é quase deserta, sendo um local perfeito para descanso.
Espero que a ganância de nossos governantes e representantes não ceda a pressão da construtora e investidores.
Fica uma pergunta no ar quem será que esta por traz da Construtora Thá e quais os candidatos que receberam doações da referida construtora ou de pessoas ligadas a ela?
Segundo noticia no Blog Bravos Amores, http://bravosamores.blogspot.com/2008_12_01_archive.html
Olhos na Construtora Thá
O Jornal Diarinho, publicou: “Ambientalistas querem barrar a construtora Thá, que comprou todos os terrenos e tá de olho grande na região. A construtora Thá, dona de todos os terrenos da praia de Taquarinhas, pode estar fazendo os vereadores de marionetes pra levar uma grana do povão, caso precise ser indenizada. De acordo com o professor da Univali, Rodrigo Medeiros, o macro-zoneamento já garante ao conselho gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa Brava a responsabilidade pela definição do que e como se pode construir na região. A empresa sabe que não vai poder construir e tá tentando agregar valor aos terrenos”, alertou.
O mais estranho é que a construtora Thá já sabia, obviamente, tratar-se de uma localidade protegida por lei ambiental. Como pôde ou pode pretender construir? Será que as cartas já estavam dadas e foram interrompidas pela surpreendente vitória da oposição nas eleições municipais?
Segue o Diarinho: “Rodrigo faz parte do Movimento dos Amigos da APA e já acompanha a questão desde a época em que foi proposta uma ação civil pública pra barrar a construção de um resort no local, em 2004. Segundo ele, fazer um micro-zoneamento específico para aquela área, na Câmara, permitindo construções, abre brechas para a empresa Thá processar a prefeitura, no futuro, pela perda de investimento. Tão armando o ninho pra população pagar”, diz o professor. A idéia é reforçada pela afirmação que o advogado da construtora, Osmar Nunes Júnior, deu ao Diarinho durante a sessão da Câmara de terça-feira. Questionado sobre a possibilidade de ser proibido pela justiça ou pelo Conselho Gestor da Área de Preservação, o advogado falou numa indenização salgada. “A empresa pede indenização. Só que a indenização não é pela área, é pelo potencial construtivo e o município não vai querer pagar”.
Para que a Construtora Thá receba aludida indenização, é necessário que o projeto tenha sido aprovado pela Prefeitura de Balneário Camboriú. Se assim o foi, deve-se pleitear qualquer tipo de indenização, não ao município, mas sim ser de cunho personal, atingindo as autoridades que aprovaram este projeto.
Ao município caberia citar à lide os autores desta aprovação. Aí vamos ver se o processo continua ou a Construtora Thá retira o ajuizamento de uma ação desta proporção. Afinal, amigos, amigos, negócios à parte.
O Jornal Diarinho, publicou: “Ambientalistas querem barrar a construtora Thá, que comprou todos os terrenos e tá de olho grande na região. A construtora Thá, dona de todos os terrenos da praia de Taquarinhas, pode estar fazendo os vereadores de marionetes pra levar uma grana do povão, caso precise ser indenizada. De acordo com o professor da Univali, Rodrigo Medeiros, o macro-zoneamento já garante ao conselho gestor da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa Brava a responsabilidade pela definição do que e como se pode construir na região. A empresa sabe que não vai poder construir e tá tentando agregar valor aos terrenos”, alertou.
O mais estranho é que a construtora Thá já sabia, obviamente, tratar-se de uma localidade protegida por lei ambiental. Como pôde ou pode pretender construir? Será que as cartas já estavam dadas e foram interrompidas pela surpreendente vitória da oposição nas eleições municipais?
Segue o Diarinho: “Rodrigo faz parte do Movimento dos Amigos da APA e já acompanha a questão desde a época em que foi proposta uma ação civil pública pra barrar a construção de um resort no local, em 2004. Segundo ele, fazer um micro-zoneamento específico para aquela área, na Câmara, permitindo construções, abre brechas para a empresa Thá processar a prefeitura, no futuro, pela perda de investimento. Tão armando o ninho pra população pagar”, diz o professor. A idéia é reforçada pela afirmação que o advogado da construtora, Osmar Nunes Júnior, deu ao Diarinho durante a sessão da Câmara de terça-feira. Questionado sobre a possibilidade de ser proibido pela justiça ou pelo Conselho Gestor da Área de Preservação, o advogado falou numa indenização salgada. “A empresa pede indenização. Só que a indenização não é pela área, é pelo potencial construtivo e o município não vai querer pagar”.
Para que a Construtora Thá receba aludida indenização, é necessário que o projeto tenha sido aprovado pela Prefeitura de Balneário Camboriú. Se assim o foi, deve-se pleitear qualquer tipo de indenização, não ao município, mas sim ser de cunho personal, atingindo as autoridades que aprovaram este projeto.
Ao município caberia citar à lide os autores desta aprovação. Aí vamos ver se o processo continua ou a Construtora Thá retira o ajuizamento de uma ação desta proporção. Afinal, amigos, amigos, negócios à parte.
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