A longa demora até a resolução de um processo judicial no Brasil e as altas custas, fazem com que a parte prejudicada não busque o seu direito. Tais fatos fazem a parte prejudicada ser duplamente lesada, ou seja, pelo fabricante que não cumpre a legislação e pelo judiciário suas altas custas e sua morosidade.
Como no meu caso estou com um problema com a Fiat, o veículo Fiat Toro 2022, desde a compra apresentou defeitos ou vícios nos componentes eletrônicos, seja a multimidia que se travava, desligava e não mais ligava, ou os acessórios que por sinal eram para serem originais já que foram instalados antes da entrega técnica, como sensores dianteiros e câmera de ré.
Atualmente um problema vem se arrastando desde 31/01/2023 que é um defeito no sistema de ventilação do veículo, que de forma inesperada trava todo o sistema desligando a ventilação, ar condicionado e travando o ar externo. Além deste incômodo existe a possibilidade do defeito no veiculo estar colocando os ocupantes em risco pela falta de renovação de oxigênio na cabine, tal ato pode levar condutor e ocupantes a sonolência ou desmaios, o que poderá causar acidente.
Inúmeras reclamações foram feitas e por último o veículo ficou 16 dias em poder da Fiat, que devolveu o veículo com o laudo, veículo não apresentou defeito na oficina.
Reclamações no reclame aqui já foram feitas mas sem sucesso, sem que uma resolução ao conflito fosse dada. Já que passados mais de 30 dias sem o conserto, deveriam trocar o bem, o que eles não fazem e foram categóricos ao dizer que está possibilidade está descartada. Ou seja, o Artigo 18 do CDC nada serve para este fabricante, pois tem pleno conhecimento dos trâmites legais, custas e demora do judiciário. Que se eles quiserem fazem um processo destes levar cinco anos ou mais.
https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-toro-defeito-no-sistema-de-ventilacao-pode-colocar-em-risco-condutor-e_Ee_YHnSTuSHgZXGp/
Mas estes não foram os únicos problemas. O veículo veio com teto amassado, faróis deslocados e outras falhas na pintura.
